Vivemos tempos de pandemia; conflitos internacionais; tragédias climáticas; violência; falta de empatia; injurias; racismos; preconceitos e outras mazelas que assolam o mundo. E os remédios são: a solidariedade; o voluntarismo; a dedicação; a empatia e o ativismo; entre outros.
O ativismo e a dedicação, são sem sombra de dúvidas, os mais potentes dos atos que um ser humano pode exercer, em prol do bem de um semelhante menos favorecido, por que ao contrário da solidariedade, da empatia, e do voluntarismo, que são sentimentos muito nobres, dignos e louváveis, mas que na maioria das vezes, duram enquanto durar aquela injusta circunstância.
Já um ativista, é uma pessoa que dedica a sua existência, para combater uma situação de degradação humana, temos entre muitas causas do ativismo, o combate ao racismo, e a violência, à falta de saúde, as causas dos refugiados, dos desabrigados etc, etc, etc... Cada ativista escolhe a sua causa, e muito contribui com o bem estar do ser humano.
Uma das causas do ativismo, que muito pode ajudar a melhorar nosso país, é o bom encaminhamento do futuro das nossas crianças e jovens adolescente, e uma das principais armas para chegar a este objetivo, é por meio dos esportes.
Ela está a frente da Associação Manchester Brasilândia, entidade voltada ao fomento do esporte e/ou a formação profissional de jovens entre 14 e 20 anos; a ferramenta que ela usa é o futebol, com que procura reuni-los e tirá-los das ruas, encaminhá-lo para o difícil mundo do futebol, ou prepará-los para serem cidadãos produtivos e úteis para si e suas famílias.
Ainda no mês se Fevereiro, ela esteve no sul do país na cidade de Três Passos (RS), para onde levou mais uma das revelações da Associação Manchester Brasilândia, para o Três Passos A. C. onde ficou para avaliações.
No último dia 23, o Blog Valente Cão Pastor esteve no C.D.C. Oswaldo Brandão, Vila Brasilândia, onde foi acompanhar a Professora em mais uma competição com uma jovem equipe Sub - 20 na Copa São Paulo de Base, e mostra um outra face da ativista de futebol, que se preparou por anos e anos para orientar seus atletas em competição e se associou com entidades para prepará-los profissionalmente
Para participar desta competição, a equipe da Associação Manchester
Brasilândia, teve que se autofinanciar; os atletas se cotizaram para
pagar as taxas e despesas com a ajuda fundamental da Professora, que
infelizmente não conta com apoio para a categoria Sub - 20.
Em
vantagem no placar, a Professora aproveita o intervalo para incentivar
e orientar seus jogadores para a segunda etapa, ainda elogia o autor do
gol do Manchester.
Infelizmente a equipe do Manchester Brasilândia não conseguiu manter a vantagem na segunda etapa e cedeu a virada para o time do Santa Crus e ficou virtualmente eliminado da competição, mas depois da partida a treinadora fez um pré jogo incentivando seus atletas a não desanimarem, vejam imagens:
Cena Lamentável no decorrer da disputa:
Patrícia, esta guerreira que tanto se dedica a formar jovens de caráter, futuros cidadãos dignos e de sucesso nas suas vidas, foi vítima de um lamentável gesto de preconceito vindo do gramado, feito por um jovem atleta da equipe adversária; este repórter teve a felicidade; ou não; de registrar o flagrante, veja a imagem e o momento que o jogador diz "futebol é coisa pra homem", e a reação indignada da Professora.
O árbitro da partida foi enfático ao advertir prontamente o atleta com o cartão amarelo, o treinador do time adversário talvez por não ter ouvido a ofensa e nem mesmo o protesto indignado da sua colega ou por outros motivos talvez, não se manifestou na situação.
O final da Partida foi: Manchester Brasilândia 1 x 3 Santa Cruz. o que deixou o clube fora da zona de classificação. Porém, na última rodada a equipe da Professora venceu por 2 x 0 e por uma grande falta de azar, atingiu a classificação por índice técnico como melhor 3º colocado.
A frase é esta mesmo, "GRANDE FALTA DE AZAR"; já que a segunda fase da Copa São Paulo de base, é disputada fora dos limites da capital paulista, o que envolve custos de viagens, estadias e alimentação, e a Professora Patrícia, não teve a sorte de conseguir o apoio necessário para seguir na competição.
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